O golpe de estado, que já estava escancarado, está agora comprovado.
Dessa vez, ao menos, não teremos que esperar anos para entender as relações entre golpistas.
Conforme foi exaustivamente apontado ao longo dos últimos meses, está provada a participação da ‘grande’ mídia, do STF, do Senado, do Parlamento e do exército.
A contar a participação de cada setor dentro dos limites nacionais, o processo pode ser denominado Golpe de Estado Midiático-Judicial.
Ficou comprovada também a não representatividade do parlamento em relação ao povo (“O que que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele ser presidente da Câmara?”).
Enquanto isso, a Folha vai fazendo vazamentos seletivos, entregando os bastidores do golpe que lhe convém.
Nos vazamentos, fica claro como pretendiam usar o poder conciliador de Lula para acalmar os setores golpistas. Porém, concluem, a partir da polarização instalada pela mídia golpista, que a nomeação serviria somente para chamar os movimentos sociais para a briga contra o golpe e não para acalmar o mercado - leia-se, o grande capital. (“Não adianta esse projeto de mandar o Lula para cá ser ministro, para tocar um gabinete, isso termina por jogar no chão a expectativa da economia. Porque se o Lula entrar, ele vai falar para a CUT, para o MST, é só quem ouve ele mais, quem dá algum crédito, o resto ninguém dá mais credito a ele para porra nenhuma. Concorda comigo? O Lula vai reunir ali com os setores empresariais?”)
Já nos recentes vazamentos dos Wikileaks, ficou demonstrado que Temer atuava como uma espécie de informante de Washington no Brasil e que, além disso, os EUA tinham total noção de que o PMDB não era o partido de confiança que eles precisavam.
Nesse meio tempo, Temer vai revisando a obrigação de participação da Petrobras na exploração do Pré-sal.
Enquanto isso, os EUA vão construir uma base militar na tríplice fronteira (Argentina, Brasil, Paraguai) com o aval de Macri. Segundo Obama, a instalação tem o objetivo de manter a paz e enfrentar os desafios trazidos pelas alterações climáticas.
E aqui, como noticiou a Folha, o Itamaraty, sob a batuta de José Serra, orienta os diplomatas ao redor do mundo a desmontarem a tese de golpe no Brasil. Mesmo depois de comprovada.
Se não são muito inteligentes (espertos sim, inteligentes não), os golpistas ao menos sabem seguir a cartilha de golpe desenvolvida e exaustivamente utilizada há décadas, já que estão fazendo do jeitinho que foi feito no Paraguai, Venezuela, Honduras e Haiti.
Quer dar um golpe em algum lugar? É simples. Em resumo: compre o apoio de meios de comunicação. Compre a cooperação golpista dentro do sistema político. Instaure profunda crise política. Esgote as instituições democráticas. Force a destituição tentando dar um ar de legalidade.
Chegado esse ponto, faça como preferir: coloque militares no poder, entregue o comando a alguma facção armada que você sustenta ou exija eleições gerais e lance seu candidato com todo o apoio financeiro e midiático.
Dessa vez, ao menos, não teremos que esperar anos para entender as relações entre golpistas.
Conforme foi exaustivamente apontado ao longo dos últimos meses, está provada a participação da ‘grande’ mídia, do STF, do Senado, do Parlamento e do exército.
A contar a participação de cada setor dentro dos limites nacionais, o processo pode ser denominado Golpe de Estado Midiático-Judicial.
Ficou comprovada também a não representatividade do parlamento em relação ao povo (“O que que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele ser presidente da Câmara?”).
Enquanto isso, a Folha vai fazendo vazamentos seletivos, entregando os bastidores do golpe que lhe convém.
Nos vazamentos, fica claro como pretendiam usar o poder conciliador de Lula para acalmar os setores golpistas. Porém, concluem, a partir da polarização instalada pela mídia golpista, que a nomeação serviria somente para chamar os movimentos sociais para a briga contra o golpe e não para acalmar o mercado - leia-se, o grande capital. (“Não adianta esse projeto de mandar o Lula para cá ser ministro, para tocar um gabinete, isso termina por jogar no chão a expectativa da economia. Porque se o Lula entrar, ele vai falar para a CUT, para o MST, é só quem ouve ele mais, quem dá algum crédito, o resto ninguém dá mais credito a ele para porra nenhuma. Concorda comigo? O Lula vai reunir ali com os setores empresariais?”)
Já nos recentes vazamentos dos Wikileaks, ficou demonstrado que Temer atuava como uma espécie de informante de Washington no Brasil e que, além disso, os EUA tinham total noção de que o PMDB não era o partido de confiança que eles precisavam.
Nesse meio tempo, Temer vai revisando a obrigação de participação da Petrobras na exploração do Pré-sal.
Enquanto isso, os EUA vão construir uma base militar na tríplice fronteira (Argentina, Brasil, Paraguai) com o aval de Macri. Segundo Obama, a instalação tem o objetivo de manter a paz e enfrentar os desafios trazidos pelas alterações climáticas.
E aqui, como noticiou a Folha, o Itamaraty, sob a batuta de José Serra, orienta os diplomatas ao redor do mundo a desmontarem a tese de golpe no Brasil. Mesmo depois de comprovada.
Se não são muito inteligentes (espertos sim, inteligentes não), os golpistas ao menos sabem seguir a cartilha de golpe desenvolvida e exaustivamente utilizada há décadas, já que estão fazendo do jeitinho que foi feito no Paraguai, Venezuela, Honduras e Haiti.
Quer dar um golpe em algum lugar? É simples. Em resumo: compre o apoio de meios de comunicação. Compre a cooperação golpista dentro do sistema político. Instaure profunda crise política. Esgote as instituições democráticas. Force a destituição tentando dar um ar de legalidade.
Chegado esse ponto, faça como preferir: coloque militares no poder, entregue o comando a alguma facção armada que você sustenta ou exija eleições gerais e lance seu candidato com todo o apoio financeiro e midiático.
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