sexta-feira, 22 de julho de 2016

MOVIMENTO DA GENTE

De um lado, uns vivem costumeiramente a luta da vida.
De outro, golpistas estraçalham os direitos sociais e trabalhistas, dificultando a luta pela vida.
A herança da distribuição de terras nacionais ainda grita. Oligarquias regionais, senhores de terra e famílias abastadas se espalham pelas dimensões continentais de nosso país, usando mão-de-obra escrava, legislando sobre seu território e mantendo um país de muitos nas mãos de muito poucos. Desde as Capitanias Hereditárias.
Algumas terras resultaram em campos de trabalho nazistas, com a escravização de jovens negros a serviço da casa-grande, sempre com seus senhores aliados à direita ou à extrema-direita fascista, como o Movimento Integralista. Hoje, os filhos destes senhores continuam a ordenar, enquanto os filhos dos negros povoam outros campos de trabalho escravo ou as favelas das regiões urbanas.
Que a luta no campo não saia mais das cidades, pois nelas se assentam muitos dos filhos da desigualdade social. Há que se fazer da (T)terra um lugar menos injusto.
Em momento de situação tão frágil e instável na política nacional, é fundamental olhar nos olhos daqueles que costuram o maior movimento social do mundo e poder, enfim, ler o sentido da vida: a luta política.

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